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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma visita às trincheiras da Veja - parte 3

Da cor da borra
Por Carlos T. Moura

Chamar o lixo que habita os blogs da Veja de “ imprensa marrom” não é muito apropriado. O termo surgiu no Brasil nos anos cinquenta, derivado do “yellow press” em inglês. Trocou-se o amarelo pelo marrom para dar uma forte tintura local.

A imprensa marrom extorquia dinheiro de pessoas públicas para não publicar flagrantes comprometedores. Os blogs da Veja não fazem isso. É lama por lama só – ou seja, o que se ganha é o que se recebe na boca do caixa da família Civita. Nesse caso, poderíamos usar o marrom apenas por ser a cor de quase todas as bostas.

Induzido pelos escaninhos loucos de link sobre link, nessa maravilha chamada internet, fisguei um pedaço emblemático do som da sinfonia mais ordinária e do mais baixo degrau a que pode chegar a grande imprensa nativa. Digo grande imprensa porque os blogs são patrocinados e vinculados à citada revista e, embora assinados, têm dela o beneplácito e o apoio. E são acessados através de seu portal principal.

O texto-mote de hoje é de fevereiro de 2010. Passou pelo grifo do colunista de lá, é claro. Tanto que, no final, ele manifesta, com euforia e baba bovina, o prazer da presença ali de um humorista de televisão. Que destila fofocas preconceituosas e machistas saídas de noitadas onde a fumaça e o cheiro permitem a liberdade de irresponsáveis imprecações.

O humorista é Marcelo Madureira, atualmente desempregado, depois que a Tv onde trabalhava meteu-lhe um pé no traseiro por total falta de graça. O blogueiro é Augusto Nunes, quem mais poderia ser? Os nomes das principais vítimas eu omiti. Por uma questão de respeito e por ter cuidado ao escrever sobre pessoas. Desqualificar figuras públicas em razão de vida particular é tarefa para mensageiros de cloacas.

Não nos interessa saber onde os azevedos, nunes & cia amarram suas éguas noturnas, nem se escondem ossos nos cofres de seus quartos. Seria nivelarmo-nos às suas crônicas diárias que reduzem o valor humano com base na altura física, na circunferência da cintura, nos destilados que supostamente consomem na calada da noite ou nos erros de regência e de concordância.

Já me disseram que estou dando muito confiança para essa canalha. Concordo em parte, mas algo me incita – e excita – com a possibilidade de deixar registrado o podre poder que têm sobre um determinado grupo de pessoas. E que, mesmo chafurdando indignado, ainda encontro prazer ao debochar junto com vocês dessa tropa que vai passar mais quatro anos caindo diariamente do cavalo. Relinchando e dando coices pro ar.

Não sei se, a esta altura, o original ainda está lá no blog. Se estiver, conheçam os nomes dos bois e metam a mão no esterco. Eis o link. Coragem!

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/historia-em-imagens/isto-e-ciro-gomes/

Leiam, a seguir, os trechos que selecionei do casseta e, pra enxovalhar mais um pouquinho, outras pérolas publicadas com a mesma desfaçatez e a mesma irresponsabilidade pelo blogueiro.

Na próxima, termino essa inana contando como, banhado em vaselina, consegui penetrar nos “buracos” deles.

20/02/2010 às 22:11

ATENÇÃO, AMIGOS: ACABA DE APARECER POR AQUI O GRANDE MARCELO MADUREIRA. NÃO PERCAM O SHOW DE BOLA DO CRAQUE:

Quem lhe escreve é o Marcelo Madureira, capo da abominável gangue dos CASSETAS & PLANETA(...) e igualando-se até ao Raul Mascarenhas, o saxofonista da Noite Carioca e dos bistrós parisienses.O Raul é ‘barra-pesada’. No seu curriculum consta a Fafá de Belém (deixou filha), a Cissa Guimarães (deixou filho), a viúva Tom Jobim, a cantora Joyce, a Gal Costa (até ela!), a Lucinha Lins (ex-Ivan Lins), a Ângela Vieira, a Vera Fisher, a Zizi Possi, a Vanda Sá (ex-Edu Lobo), a Cassia Kiss, a Flávia Alessandra (ex-Marco Paulo), a Senadora ...............( * ) e uma infinidade de socialites (dizem que até a Carmen Mayrink Veiga, no início de sua ‘carreira’), que fazem tudo pra ter um ‘caso com o Raul’. E olhe que o Raul é radicado em Paris, França; imagine se ele desse expediente integral no Brasil!…

( * ) Sinto trazer esse assunto escabroso à baila, que atinge um dos deputados mais ‘eminentes’ do país, mas tal tema é recorrente nos botequins pés-sujos da Lapa que freqüento. Ou seja, que o ‘terrivel’ Raul Mascarenhas já ‘tocava saxofone’ na Senadora ................muito antes da separação formal e pública com o Deputado.............. Provas? A Juju Carioca tem um dossiê completo (inclusive com fotos de paparazzi), ao qual tive acesso (imágens a la Arruda!…). A Juju ainda não ‘espalhou a noticia’ em sua coluna semanal do Correio da Paraíba de João Pessoa, mas não se pode confiar muito na sua discrição (é só ouvir o que ela diz no Programa Antônio Carlos da Rádio Globo RJ). (...)Parece que os .................. não apreciam muito que seus líderes se pareçam com um alce canadense! E quando o Brasil inteiro tomar conhecimento disso? Como diria o Ary Barroso, de saudosa memória, quando os atacantes adversários entravam na área do Flamengo: “Eu não quero nem ver!”

Aliás, na Boca Maldita de minha Curitiba é voz corrente que o Ceará é terra mesmo de cornos e baitolas (linguajar local) enrustidos e que por isso mesmo os cearenses (com as honrosas exceções de sempre), sempre que surgem as oportunidades, se vingam dos demais brasileiros, caluniando-os e inventando apelidos desairosos para todos, com o objetivo de ridicularizá-los (coitado do José Serra na próxima campanha!…). Observe só o humorismo do Tom Cavalcanti, que é típico do Ceará. Basta dizer que a cidade de Aracati se orgulha de ser ‘a capital mundial dos apelidos’. Ademais, até o ‘cantor’ e humorista Falcão já insinuou a cornitude de .................. Quem já conviveu com cearenses calhordas sabe bem do que estou dizendo (que coincidência, hein, Deputado.........…?)

Comentário do blogueiro: Salve, grande Marcelo. Você está cada vez melhor. Vamos continuar batendo bola. abração,

Augusto

Agora leiam outros comentários , replicados ou não por Augusto Nunes com a “ delicadeza” que lhe é peculiar:

11/11/2010 às 16:52

Quem escreveu o texto acima foi o Mino Carta.Você tem culhão para chamá-lo de miliciano?

De jeito nenhum. Só duas coisas nos separam. A primeira é o tempo. Eu não conheci o século 19, e portanto não escrevo coisas como “balípodo”. A segunda é o espaço. Há entre nós um abismo de 30 centímetros. Eu tenho 1m86.

04/11/2010 às 8:10

VOCÊ NÃO METE MEDO NEM EM VIÚVA!!!

Não bota a família no meio, milicianopaulo. E não é verdade que eu seja teu padrasto. Intriga da vizinh08/11/2010 às 17:55

Vamos lá oposição!Deixem de ser panacas,omissos,
honrrem a droga do voto que ganharam dia 3.
Não deixem dilminha fazer xixi na cara de vocês
como o abestado do lula.não deixem de novo o pt,
fazer desse país um puteiro como fez lula,
e sua raça nojenta.Vamos lá, oposição!Acorda
pra Jesus!Tenham dignidade, decência,vergonha
na droga da cara.

· 09/11/2010 às 18:35

Senhor Augusto Nunes
É de uma canalhice seus comentários…

Cai fora, analfa. “É de uma canalhice seus”, imbecil? Não aprendeu a escrever, animal? Você só serve para organizar o Enem. Ou para ser ministro da Educação do Lula. Ou da Dilma.

Um comentário: